quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Cartão de crédito é meio de pagamento mais caro para 80% dos potiguares, diz Sebrae

Pelo menos R$ 1,5 trilhões de reais foram transacionados em 2022, em todo o Brasil, por meio das maquininhas de cartões, segundo a Abecs, associação que representa o setor de meios eletrônicos de pagamento em todo o País. No Rio Grande do Norte, de acordo com o Sebrae, embora 38% das vendas sejam feitas por cartões de crédito ou débito, a maior parte dos comerciantes do estado prefere usar outras formas de pagamento; eles também costumam dar aquele descontinho para compras em dinheiro vivo.

De acordo com a pesquisa “Uso da Maquininha” publicada em 2021 e feita com empreendedores de todo o país, pelo menos 32% dos comerciantes potiguares preferem usar outras formas de pagamento. 11% deles ainda consideram altas a taxa de desconto e a antecipação dos pagamentos feitos pela maquininha. Isso porque 80% dos empresários norte rio-grandenses que responderam à pesquisa acredita que o uso de cartões de crédito gera o meio de pagamento de maior custo, seguido por boletos bancários (8%), cartão de débito (5%) e cheque (3%).

Para os consultados pelo Sebrae, 59% apontaram o dinheiro como o tipo de pagamento de menor custo, seguidos pelo cartão de débito (18%), boleto bancário (17%) e cartão de crédito (4%). O cheque não foi lembrado como um pagamento barato. Estes dados, inclusive, apontam uma prática frequente no estado: preços diferentes de acordo com a forma de pagamento, algo permitido pela Lei nº 13.455 de 2017, desde que a diferença esteja informada de maneira visível ao consumidor.

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