Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles
A regulamentação das mídias sociais rendeu diversos tipos de ameaças e até “apagão” das big techs em outros países. No Brasil, o processo está recheado de polêmicas e enfrenta resistência dentro do Congresso e até do governo federal. O lobby contrário de empresas do setor, como Google e Telegram, fez o caso chegar, inclusive, até a Justiça.
Nesta semana, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu para que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) abra um inquérito para investigar diretores das mídias por suposta “conduta abusiva” esta semana.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) chegou a associar a reação das plataformas a milícias digitais. No início do mês, Moraes subiu o tom e disse que há, por parte das empresas, “ilícita contribuição com a desinformação praticada pelas milícias digitais nas redes sociais”.
As reações severas das gigantes da tecnologia, no entanto, não são exclusividade do PL das Fake News no Brasil. O Google retirou do ar uma ferramenta de notícias na Espanha e ameaçou impedir o uso do buscador na Austrália. O Wikipedia promoveu um “apagão” na Itália, e o Facebook prometeu vetar conteúdos jornalísticos da plataforma na Europa.
Todas, ações em reação a medidas governamentais com foco em direitos autorais, fiscalização e remoção de conteúdos.
Metrópoles
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