Foto: Marcos Corrêa/PR
O Partido Liberal (PL) vai apostar em deputados ligados ao agronegócio para compor a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigará o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A previsão é que o colegiado seja instalado na próxima semana, com o objetivo de apurar o aumento do número de invasões de terra em 2023. A CPI será composta de 27 deputados titulares e 27 suplentes. As indicações levam em consideração a quantidade de parlamentares que os partidos têm na Câmara.
Devem representar o PL:
– Caroline de Toni (SC)
– Delegado Éder Mauro (PA)
– Domingos Sávio (MG)
– Capitão Alden (BA)
– Marcos Pollon (MS)
– Rodolfo Nogueira (MS)
– Ricardo Salles (SP)
Todos integram a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), conhecida como a “bancada ruralista”, um dos grupos de pressão contra o MST. Salles, que é ex-ministro do Meio Ambiente, é o mais cotado para ser o relator da comissão.
A estratégia da tropa de choque do PL vai ser apontar os financiadores do que consideram uma “onda de invasão” promovida pelo MST. “Não é barato e não é fácil fazer mobilizações tão fortes e tão grandes quanto essas que fizeram no Carnaval e agora no mês de abril. Precisamos saber quem está pagando essa conta e se há participação do Estado brasileiro”, enfatizou o presidente da FPA, Pedro Lupion, ao defender a instalação da investigação.
R7
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