O MPF não vê indício de participação de Jair Bolsonaro (PL) no esquema de falsificação de carteiras de vacinação para Covid-19, do qual ele foi beneficiado para viajar aos EUA no final de seu mandato.
Em petição a Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, o órgão afirmou que as provas colhidas pela PF apenas apontam que o esquema teria sido capitaneado pelo ajudante de ordens, Mauro Cid.
“O que se extrai é que MAURO CESAR BARBOSA CID teria arquitetado e capitaneado toda a ação criminosa, à revelia, sem o conhecimento e sem a anuência do ex-Presidente da República JAIR MESSIAS BOLSONARO”, afirma a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, que assina a petição.
“Não há lastro indiciário mínimo para sustentar o envolvimento do ex-Presidente da República JAIR MESSIAS BOLSONARO com os atos executórios de inserção de dados falsos referentes à vacinação nos sistemas do Ministério da Saúde e com o possível uso de documentos ideologicamente falsos”, acrescenta a vice-arquivadora-geral.
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