Foto: EDUARDO MATYSIAK/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
A pesquisa semanal de preços dos combustíveis da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) captou poucos repasses dos cortes nos preços implantados pela Petrobras na quarta-feira (16), quando a companhia abandonou a paridade de importação em sua política de preços.
O preço médio da gasolina caiu apenas 0,5%, ou R$ 0,03 por litro. O diesel ficou 1,9%, ou R$ 0,11 por litro mais barato. E o botijão de gás terminou a semana praticamente estável em relação à anterior.
A pesquisa da agência costuma demorar a captar reajustes feitos no meio da semana, já que a coleta ocorre nos primeiros dias, mas postos têm reclamado que distribuidoras de combustíveis ainda não repassaram todo o corte das refinarias, alegando que ainda têm estoques antigos.
O governo prometeu fiscalizar o setor na próxima semana, em uma tentativa de forçar a baixa, repetindo o que fez o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante sua gestão.
Ao anunciar sua nova política de preços, a Petrobras cortou o preço da gasolina em R$ 0,40 por litro. O diesel caiu R$ 0,44 por litro e o gás de cozinha, R$ 8,97 por botijão de 13 quilos. A estatal disse esperar que a gasolina fosse a R$ 5,20 e o diesel, a R$ 5,18 por litro, nas bombas. O botijão poderia cair a R$ 99,85.
Segundo a ANP, o preço médio da gasolina no país fechou a semana em R$ 5,46 por litro esta semana. A gasolina mais barata foi encontrada em Diadema (SP), a R$ 4,39. A mais cara, em Tefé (AM), a R$ 7,30.
O produto sofrerá pressão altista no início de junho, com o início da vigência do novo modelo do ICMS. Em julho, o governo federal deve retomar alíquotas antigas de PIS/Cofins, colocando ainda mais pressão sobre o produto.
Folhapress
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