sábado, 19 de junho de 2021

Confira relato de uma das vítimas do “Seria killer do DF”

 

Acusado de matar uma família de quatro pessoas, Lázaro Barbosa, de 32 anos, conhecido como “serial killer do Distrito Federal”, tem uma extensa ficha criminal. Antes de ser acusado pelo assassinato da família Vidal Marques, no dia 9, Lázaro cumpriu pena por estuprar uma mulher, em 2009.

O ato de violência ocorreu no mesmo córrego onde ele deixou o corpo de Cleonice Marques de Andrade, mãe da família morta na zona rural de Ceilândia, cidade satélite de Brasília. Um aparato de mais de 200 policiais, acompanhados de cães farejadores, tenta capturá-lo há dez dias.

O Estadão conversou com a vítima violentada há 12 anos nos arredores da comunidade do Sol Nascente, favela que fica vizinha à Ceilândia. “Ele gosta de violentar mulher. O negócio dele é com mulher, a raiva é com mulher”, disse a vítima de Lázaro, sob a condição de anonimato. “Eu me mudei, minha família vendeu a chácara. Vi até pela Polícia Civil que ele voltou atrás da gente depois do ‘saidão’. Não era para estar solto”.

Lázaro e o irmão Deusdete invadiram a chácara onde a mulher, que na época tinha 19 anos, morava com a família. Não acharam dinheiro, mas levaram a vítima para o córrego e a estupraram. Deusdete morreu há cinco anos.

A mulher afirmou que Lázaro tem um comportamento frio. “Frieza mesmo, bem meticuloso. Ele é bem cruel, é um bárbaro e torturador”, descreveu. “O negócio dele é dinheiro, celular, mas ele aproveita. Gosta muito de humilhar as vítimas. Tem um pouco da questão da psicopatia, gosta de subjugar mulher e tirar moral”.

Estadão Conteúdo

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