O Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba abriu mais uma investigação sobre pagamentos feitos no Brasil para Cláudia Cruz, mulher do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os procuradores da Lava-Jato suspeitam que contas administradas por ela no país, e não apenas no exterior, podem ter recebido recursos originários de propina referente a contratos da Petrobras.
Em depoimento, o contador Paulo Lamenza disse ter feito as alterações — que exigiram multa de R$ 100,5 mil — a pedido de Cunha.
Em abril, Cláudia foi perguntada sobre um repasse de R$ 591,2 mil da Libra Terminal, que opera um terminal no porto de Santos (SP), área de influência do PMDB e do presidente Michel Temer. Na ocasião, disse que “não se recordava a razão do pagamento”. Nesta sexta-feira, tanto a Libra quanto a defesa de Cláudia informaram que preferem não se manifestar sobre as razões do pagamento. Cláudia acrescentou que “nunca recebeu nem em conta de pessoa física nem em conta de empresa de que é sócia recurso oriundo de contrato da Petrobras”.
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