domingo, 3 de maio de 2015

O respeito voltou: Vasco vence de novo o Botafogo, quebra jejum e é campeão

Desde 2003 o time cruz-maltino não vencia o Campeonato Carioca. Rafael Silva e Gilberto fizeram os gols vascaínos, com Diego Jardel descontando

RESUMÃO

  • O JOGOO MARACA É CRUZ-MALTINO
    Daqui a alguns anos, poderemos lembrar desse título do Vasco como sendo aquele da “volta do respeito”. Pode ser o da “quebra do jejum”. Poderemos classificar como a conquista que “encerrou a escrita de jamais ter vencido o Botafogo em decisões”. Ou, ainda, “aquela final do Rafael Silva”. O torcedor fique à vontade para escolher. O que importa é que o Vasco deste domingo provou que sua grandeza não tem fim. Existem pequenos intervalos, como os 12 anos sem conquistar o Campeonato Carioca. Há, na verdade, sempre uma nova maneira de contar por que o clube é o que é. Pode ser, por exemplo, um mosaico escrito que o Maracanã é seu desde 1950. Pior para o Botafogo, que lutou muito, mas não teve forças para evitar nova derrota e ficou com o vice após o 2 a 1 desta tarde. Pela 23ª vez, o Rio de Janeiro, o Maracanã e a alegria são cruz-maltinos.
    DESTAQUEPÚBLICO E RENDA

  • A decisão foi assistida por 58.446 torcedores. Foram 66.156 presentes. A renda foi de R$ 3.286.580,00.
    DESTAQUEPRIMEIRO TEMPO

  • A tensão por se tratar de uma decisão contribuiu para o baixo nível técnico do primeiro tempo. Nervosos, os times fizeram faltas duras. Foram sete amarelos distribuídos, quatro para o Botafogo e três para o Vasco. Precisando vencer para ao menos forçar a decisão por pênaltis, o Alvinegro deu a falsa impressão de que pressionaria, quando Bill, aos 4, perdeu na cara de Martín Silva. Foi só. O time, que perdeu Willian Arão machucado aos 27, abusou dos chutões para frente. Quando quis sair tocando, o Vasco, que só ameaçou na bola parada e pouco se expôs, agradeceu. Aos 44, Guiñazu pressionou e roubou a bola de Marcelo Mattos perto da área. O argentino tocou para Rafael Silva, que, com a bola quicando, bateu cruzado, de esquerda, e abriu o marcador.
    DESTAQUESEGUNDO TEMPO

  • O Botafogo voltou para a segunda etapa com Diego Jardel na vaga de Tomas. Foi o meia quem empatou aos 29, depois de o Alvinegro passar boa parte do tempo rondando, sem perigo, a área cruz-maltina. O Vasco, que antes tinha visto Gilberto dar dois chutes perigosos, recuou. Mas se postou bem na defesa. Segura, sua zaga cortou a maioria dos cruzamentos. Martín Silva teve pouco trabalho. Fernandes, expulso, deixou o Botafogo com 10 aos 39. Com espaço, Marcinho e Bernardo, ambos que entraram na segunda etapa, seguraram a bola na frente nos minutos finais. Gilberto, em belo chute cruzado dentro da área, deu o triunfo aos 46.
    DESTAQUEO CARRASCO

  • Rafael Silva saiu do banco para decidir o primeiro jogo. Neste domingo, foi titular e correspondeu, se tornando o mais novo carrasco alvinegro. Deu apenas um chute a gol, certeiro, desafogando a torcida cruz-maltina no Maracanã. Estrela e oportunismo do atacante, que chegou sem badalação no começo do ano a São Januário e escreveu seu nome na rica história vascaína.

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