A diretoria do Guarani adotou um plano inusitado para diminuir os gastos no fim do ano. Todos os jogadores com contrato perto do vencimento (com exceção de Eliandro, que assinou até o fim de 2017, e Fumagalli, vinculado até o fim de dezembro) foram chamados para formalizar a rescisão. Com essa estratégia, o Bugre economiza salários, acerta os pagamentos pendentes e enxuga a folha já pensando em investimentos maiores para a próxima temporada.
– No passado, o Guarani fazia contratos irresponsáveis de um, dois ou três anos. Aí acabava o campeonato e tinha que pagar tudo. Não é só mais um mês. Quem trabalhou outubro tem que receber novembro, quem trabalhou em novembro tem que receber em dezembro. E dezembro tem 13º, então são três meses de salário. Uma folha minha de R$ 600 mil vira R$ 1,8 milhão. Não dá – explicou o presidente bugrino, Horley Senna.
Mas a ideia pode ser prejudicial ao Guarani. Ao liberar todos os jogadores dias depois do vice-campeonato da Série C, o clube coloca seus principais destaques no mercado. Eles estão livres e, portanto, têm condições de assinar com qualquer equipe que se interesse. Assim, o Bugre corre risco de perder atletas que gostaria de manter para a próxima temporada em troca de uma economia de um mês de salários. A diretoria não mostra preocupação com o fato.
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