A súmula da heroica recuperação do Guarani para conseguir o acesso diante do ASA de Arapiraca no último sábado está repleta de polêmicas. O árbitro Elmo Alves Resende Cunha relatou, no documento enviado à CBF depois da partida, que um torcedor do Guarani agrediu o meia Diogo, do ASA, dentro do gramado. A confusão aconteceu após o final da partida.
O juiz também relatou problemas na chegada do ASA ao estádio e invasão de campo dos torcedores. Apesar de nenhum torcedor ter sido identificado no relato, o árbitro contou com a ajuda de Douglas Katayama, fiscal da Federação Paulista de Futebol (FPF), para confirmar se houve ou não agressão. Diogo, autor e dois dos três gols do ASA na partida de ida, recebeu um soco nas costas do torcedor.
A súmula também conta com queixas de dirigentes do ASA sobre um apedrejamento ao ônibus do clube na chegada ao Estádio Brinco de Ouro. Como se não bastasse, o gandula Alexandre Batista de Aguiar foi citado na súmula por atirar uma bola em campo com o jogo em andamento aos 37 minutos do segundo tempo.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) irá analisar todos os fatos descritos pelo árbitro na súmula e poderá punir o Guarani pelos incidentes. Em 2015, o Guarani chegou a cumprir dois jogos de suspensão com os portões fechados devido a manifestações violentas da torcida em uma partida contra a Portuguesa.
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