sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Força-tarefa da Lava Jato não teria interesse em delação de Eduardo Cunha no momento

Eduardo Cunha faz sua defesa no plenário da Câmara dos Deputados antes de iniciar a votação de sua cassação (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O Jornalista Cláudio Humberto destaca em sua coluna hoje que Eduardo Cunha não deve ter vida fácil com a turma que comanda a operação Lava Jato. Diz ele:
A força-tarefa não tem interesse em negociar acordo de delação premiada com Eduardo Cunha, segundo fontes ligadas à investigação, porque o ex-deputado é um dos “alvos finais” e principalmente porque representa um dos maiores “troféus” na caçada aos corruptos, iniciada há dois anos pela operação. A Lava Jato não vai colaborar para relaxar a prisão de Cunha. Ao contrário, quer garanti-la por muitos anos.
Cunha teria de entregar bem mais que políticos já encrencados, para emplacar delação: a mulher, a filha e amigos como Henrique Alves.
A Lava Jato não quer papo, nem acordo, com Cunha. Sua prisão foi muito festejada na força-tarefa, que espera sentenças rigorosas.
Se decidir mesmo negociar delação, Eduardo Cunha usará o advogado paranaense Marlus Heriberto Arns. É um especialista na matéria.
Ao contrário de Cunha, Antonio Palocci tem chances de fechar acordo de delação, caso ajude com revelações sobre outro alvo final: Lula.

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