quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Crime organizado faz o que quer e Estado corre atrás do prejuízo

 O Rio Grande do Norte viu, nos últimos dias, mais uma demonstração de força do crime organizado e de fraqueza das forças de segurança do Estado. Assim como no início do ano, presos voltaram a tocar terror dentro das unidades prisionais. Foram mortes, confrontos, rebeliões e destruição nas cadeias. Tudo isso provocado declaradamente por duas facções criminosas: o PCC e o Sindicato do RN.
Se presos os criminosos ainda fazem o que fazem, imagine os que estão soltos. Nesta terça-feira, 163 tiveram que ser transferidos de unidades prisionais. Os do PCC foram separados do Sindicato do RN.As duas organizações atuam dentro e fora dos presídios há muito tempo, comandando tráfico de drogas, assaltos e assassinatos. E, a cada ação provocada dentro dos presídios, como as dessas últimas duas semanas, fica claro a força que o PCC e o Sindicato do RN desempenham, enquanto o Estado não apresenta a menor condição de controlar os criminosos, mesmo eles estando presos, sob custódia do próprio Estado.
Ora, se as forças de Segurança Pública não conseguem controlar um presídio e evitar que presos façam o que querem dentro das cadeias, isso é a assinatura de incompetência do Estado para lidar com o crime organizado.
Como sempre, as forças de segurança continuam "enxugando gelo", atuando pra remediar o caos. PCC e Sindicato do RN são muito mais fortes e organizados que a cúpula de segurança.
Essa, aliás, tem sido uma regra em todo Brasil.

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