MPF pede que a Justiça condene o denunciado à pena de um a três anos de reclusão e multa
Um pastor evangélico que quebrou objetos e imagens de entidades sagradas das religiões de matrizes africanas foi denunciado pelo Ministério Público Federal da Paraíba (MPF). A informação foi divulgada pelo MPF nesta sexta (8), mas o fato ocorreu em 2012.
Segundo o MPF, os objetos estavam num terreiro de umbanda e o acusado confessou ter quebrado uma das imagens para “acomodá-la melhor” no interior de um veículo modelo F-4000, a fim de transportá-la. Os fatos ocorreram em 2012.
Na ação, o Ministério Público Federal aponta que numa das fotos o pastor aparece segurando um machado e uma imagem e “faz 'pose' para a foto, com uma mão levantada, insinuando que quebraria aquela imagem”. Há toda uma sequência de fotos que retratam sempre a mesma conduta de profanação das imagens de religião diferente da professada pelo denunciado. “Ele não só pratica como também incita a discriminação religiosa aos adeptos das religiões de matrizes africanas”, argumenta o procurador regional dos direitos do cidadão, José Godoy Bezerra de Souza, que assina a denúncia.
Ao ser questionado sobre a publicação das fotos na rede social, o pastor denunciado justificou que a intenção era divulgar, entre os membros da igreja. Porém, a divulgação das imagens não ficou restrita apenas aos contatos da rede social do denunciado, ganhando repercussão e discussão regional, através de páginas na internet, como também em outras redes sociais.
Para o Ministério Público, ficou comprovada a violação da garantia dada pela Constituição Federal que estabelece “liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos”.
O MPF pede que a Justiça condene o denunciado à pena de um a três anos de reclusão e multa.
Segundo o MPF, os objetos estavam num terreiro de umbanda e o acusado confessou ter quebrado uma das imagens para “acomodá-la melhor” no interior de um veículo modelo F-4000, a fim de transportá-la. Os fatos ocorreram em 2012.
Na ação, o Ministério Público Federal aponta que numa das fotos o pastor aparece segurando um machado e uma imagem e “faz 'pose' para a foto, com uma mão levantada, insinuando que quebraria aquela imagem”. Há toda uma sequência de fotos que retratam sempre a mesma conduta de profanação das imagens de religião diferente da professada pelo denunciado. “Ele não só pratica como também incita a discriminação religiosa aos adeptos das religiões de matrizes africanas”, argumenta o procurador regional dos direitos do cidadão, José Godoy Bezerra de Souza, que assina a denúncia.
Ao ser questionado sobre a publicação das fotos na rede social, o pastor denunciado justificou que a intenção era divulgar, entre os membros da igreja. Porém, a divulgação das imagens não ficou restrita apenas aos contatos da rede social do denunciado, ganhando repercussão e discussão regional, através de páginas na internet, como também em outras redes sociais.
Para o Ministério Público, ficou comprovada a violação da garantia dada pela Constituição Federal que estabelece “liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos”.
O MPF pede que a Justiça condene o denunciado à pena de um a três anos de reclusão e multa.
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