Expectativa é que produção salte de 25 para 35 mil toneladas de amêndoas.
Estiagem mudou a cajucultura potiguar nos últimos anos.
Plantações a perder de vista por praticamente todo o Rio Grande do Norte,
principalmente, nas regiões Oeste, Alto Oeste, Seridó e Zona da Mata.
Assim era o cultivo de cajueiro para obtenção da castanha. Mas o forte
período de estiagem mudou a paisagem e a cajucultura potiguar não
conseguiu segurar o ritmo de produção nos pomares devido à escassez de
chuvas. Apesar de figurar entre os principais produtos da pauta de
exportação do Rio Grande do Norte, a castanha de caju apresentou um
declínio nas exportações da ordem de 15,6% no ano passado devido à seca.
Em 2014, o setor negociou no comércio exterior cerca de 20 milhões de
dólares, relativos à produção de milhares de toneladas de amêndoas,
ficando em segundo lugar entre os itens mais exportados. Os produtores,
no entanto, não se deixam abater e estão otimistas. Com novas técnicas
de manejo e melhoramento produtivo, eles esperam que o ano seja decisivo
para reerguer essa cadeia produtiva.
De acordo com estimativas da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio
Grande do Norte (Emparn), a produção de castanhas vem sofrendo um
declínio gradativo. Somente no ano passado, houve uma redução de quase
50% na produção das amêndoas. “Nos anos de inverno regular, a produção
do Rio Grande do Norte ultrapassava as 50 mil toneladas”, ressalta o
diretor de pesquisa e desenvolvimento da Emparn, Simplício Holanda.
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